A cremação é um processo relativamente antigo que se destina a ser uma opção alternativa frente ao sepultamento tradicional. Por este meio, o corpo é transformado em cinzas em um procedimento extremamente higiênico e respeitoso, individualmente realizado e seguindo todas as normas legislativas e ambientais.
As cinzas são entregues à família em uma urna. É você quem determina o destino das cinzas do seu ente querido, podendo optar por exemplo pela escolha de uma urna biodegradável - que, após ser acondicionada em um nicho jardim, gerará uma árvore – ou mesmo a colocação destas em um pingente para ser carregado sempre contigo

O meio mais fácil para se optar pela cremação é o ente ter deixado em vida uma “declaração de vontade”, devidamente registrada em cartório.

Caso não exista a declaração de vontade, a autorização pode ser concedida por um parente de 1º grau. Na ordem sucessória: cônjuge, ascendente, descendente, e irmãos maiores de 18 anos. Além disso, são necessárias a apresentação da declaração de óbito assinado por dois médicos e duas testemunhas.
Parentes de 2º grau só podem conduzir a uma cremação através de autorização judicial. Nesse caso, é necessário a comprovação de que o falecido não tem parentes de 1ºgrau.
Cremação em caso de morte natural: RG e CPF do falecido, RG e CPF do parente de 1º grau, RG e CPF das duas testemunhas, Certidão de casamento ou escritura de união estável, se houver e declaração de óbito assinada por 2 médicos (no caso de despojos, é necessária a assinatura somente de 1 médico).
No caso de morte acidental é necessário além dos documentos acima: Atestado médico assinado por um médico legista, Autorização judicial, Laudo do IML, Boletim de ocorrência e Declaração de um delegado não se opondo à cremação

Após a cremação, as cinzas são colocadas em uma urna cinerária. A família pode guardá-la em um nicho jardim ou vertical, próximo ao crematório, destinar parte das cinzar para um pingente ou algo do gênero, entre diversas outras opções.

Não é permitido assistir à cremação.

Antes de ir para o crematório, o falecido e uma urna cinerária são identificados com um lacre de mesma numeração. Após o término do procedimento, as cinzas são colocadas na urna equivalente ao lacre.

Ele é movido a gás, e funciona em uma temperatura que pode chegar a 1.200ºC.

O forno realiza apenas uma cremação por vez. É expressamente vetada qualquer tipo de iniciativa que possa atrapalhar o procedimento e sua posterior destinação

Não. Após a cremação não é possível fazer o teste de DNA.

O responsável pelo falecido deve ir a um cartório com duas testemunhas para expressar o desejo do falecido e autorizar a cremação.

O nicho é um local destinado para guardar urnas cinerárias. Assim, se optar pela cremação, sua família pode voltar para visitar e homenagear os entes queridos sempre que quiserem. Existem opções de nicho em todas as nossas unidades.

A certidão de óbito é o documento expedido no Cartório de Registro Civil no distrito onde ocorreu o óbito, para registrar o falecimento. Ele é gratuito.

No momento em que o falecido chega a funerária, nosso Agente Familiar encaminha os dados do falecido ao Cartório para solicitar a Certidão de Óbito. O documento deve ser retirado por um familiar depois de cinco dias.
Para requerer a certidão de óbito, são necessários os seguintes documentos do falecido: Atestado de óbito; RG; Certidão de nascimento ou de casamento/escritura de união estável; CPF.

Para que sejam feitos os procedimentos corretos, um óbito pode ser classificado como natural, suspeito ou acidental.
A morte natural ocorre como consequência de doença pré-existente ou fatores internos do corpo.
Quando existem dúvidas sobre as circunstâncias que levaram ao óbito, a morte é considerada suspeita.
Já a morte acidental, ocorre em consequência de fatores externos e inesperados, como acidente de trânsito, homicídio, suicídio, queda, afogamento, incêndio e explosões, dentre outros.